Sobre o que esperar dessa história
Eu resolvi contar uma história simples, comum e livre de qualquer regra literária. Essa história é assim porque eu não domino a gramática, tão pouco a regência, a concordância e a sintaxe. E além de tudo vocês já saberão agora como termina essa história.
Sobre o capítulo final
Hoje escrevo aqui minha vida, até meus primeiros 25 anos de vida. Sou uma ítalo-brasileira, casada, tenho dois filhos e mesmo tendo "ênes" motivos para ficar triste, me considero feliz. Tenho três características importantes: tenho insônia, tenho prisão de ventre e sou extremamente vaidosa.
Sobre a vaidade
É o único dos sete pecados que cometo. E cometo em doses cavalares.
Não cometo a luxúria porque vi apenas cinco pênis ao vivo e a cores em toda a vida. Um é dom eu filho, que já nem vejo mais porque ele já se limpa e toma banho sozinho. Outro é do meu marido que graças a testosterona posso ver todo dia. Os outros três requerem um capítulo a parte.
Não cometo a preguiça porque não tenho medo de trabalhar. Acordo todo o dia na hora que muita gente vai dormir. Quando muitos pensam em acordar, o pão que amassei já saiu do forno. Sempre acho que posso encaixar um trabalho a mais, e não me envergonho de ter limpado banheiro de boate.
Não cometo a gula porque sou mão-de-vaca. Se come o necessário. Se gasta o necessário.
Não cometo a inveja porque se eu cometesse a Xuxa seria eu, as paquitas estariam mortas, o David Beckham me amaria e a Victoria seria minha fã e não o contrário.
Não cometo a cobiça porque não quero nada superfluo. Eu busco o que preciso. E o que preciso é ganhar um milhão de euros/ano. Isso para poder colocar silicone, o que me leva a meu pecado, a vaidade.
Não cometo a ira, porque quando me enraiveço é para parecer bonita de cara feia. quando odeio é para fazer o odiado ser inferior e eu me pôr no mais alto pedestal como uma musa ou deusa, porque isso me envaidesse. E assim, mais uma vez caio no pecado da vaidade.
É por isso que sou vaidosa. Fico tímida quando me elogiam, mas adoro. Gosto de me vestir bem, embora meu estilo seja considerado retrô. Gosto que me amem e que se desesperem por mim. O desespero que falo é o fato de eu sempre buscar parecer inatingível, inalcansável. Por isso sou vaidosa, confesso, mesmo não sabendo rezar o ato de contrição.
Eu resolvi contar uma história simples, comum e livre de qualquer regra literária. Essa história é assim porque eu não domino a gramática, tão pouco a regência, a concordância e a sintaxe. E além de tudo vocês já saberão agora como termina essa história.
Sobre o capítulo final
Hoje escrevo aqui minha vida, até meus primeiros 25 anos de vida. Sou uma ítalo-brasileira, casada, tenho dois filhos e mesmo tendo "ênes" motivos para ficar triste, me considero feliz. Tenho três características importantes: tenho insônia, tenho prisão de ventre e sou extremamente vaidosa.
Sobre a vaidade
É o único dos sete pecados que cometo. E cometo em doses cavalares.
Não cometo a luxúria porque vi apenas cinco pênis ao vivo e a cores em toda a vida. Um é dom eu filho, que já nem vejo mais porque ele já se limpa e toma banho sozinho. Outro é do meu marido que graças a testosterona posso ver todo dia. Os outros três requerem um capítulo a parte.
Não cometo a preguiça porque não tenho medo de trabalhar. Acordo todo o dia na hora que muita gente vai dormir. Quando muitos pensam em acordar, o pão que amassei já saiu do forno. Sempre acho que posso encaixar um trabalho a mais, e não me envergonho de ter limpado banheiro de boate.
Não cometo a gula porque sou mão-de-vaca. Se come o necessário. Se gasta o necessário.
Não cometo a inveja porque se eu cometesse a Xuxa seria eu, as paquitas estariam mortas, o David Beckham me amaria e a Victoria seria minha fã e não o contrário.
Não cometo a cobiça porque não quero nada superfluo. Eu busco o que preciso. E o que preciso é ganhar um milhão de euros/ano. Isso para poder colocar silicone, o que me leva a meu pecado, a vaidade.
Não cometo a ira, porque quando me enraiveço é para parecer bonita de cara feia. quando odeio é para fazer o odiado ser inferior e eu me pôr no mais alto pedestal como uma musa ou deusa, porque isso me envaidesse. E assim, mais uma vez caio no pecado da vaidade.
É por isso que sou vaidosa. Fico tímida quando me elogiam, mas adoro. Gosto de me vestir bem, embora meu estilo seja considerado retrô. Gosto que me amem e que se desesperem por mim. O desespero que falo é o fato de eu sempre buscar parecer inatingível, inalcansável. Por isso sou vaidosa, confesso, mesmo não sabendo rezar o ato de contrição.
3 comentários:
Adorei o primeiro capítulo. Já reservei meu pacote de Doritos e sentarei em minha poltrona todos os dias para acompanhar todos os episódios dessa novela.
Como vai minha amiga? Como anda o seu pequeno pecado? Segue princesa plebéia, vaidosa e simples, digna e trabalhadora e ainda diáfana e espirituosa, pelo que vejo.
Muito belo o primeiro capítulo.
Por isso que é minha musa, porque é um exemplo de mulher para as outras, com todo o respeito ao Pedro, Romeu e Eva.
Não se preocupe, pois conheço uma amiga que só viu dois: o maridão e o filhote. Até me ofereci pra ajudar, mas ela disse: "obrigada, foi muito cristão da tua parte."
Muito bom!
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